Blogue de gente de verbo fácil e língua afiada como uma espada de hara-kiri. Alimentado por: Conde, DeNunes, Dulcineia, Edgarganta, Gaja do Teatro, Goretti, Grace Kelly, Jaimemorto, Mousezinger, Romero, Stôra e Toni Ciganita

sábado, abril 30, 2005

Fez-se luz


Parabéns Graça e Rodrigo!Que sejam uns belos nove meses.

sexta-feira, abril 29, 2005

A Tia Alda




Deixa-me rir...

Esta mensagem é especialmente para aquele que assina Andreotti:
De facto este blog é livre e todos podem escrever o que querem, mas... a ignorância e prepotência da tua mensagem só me faz rir. Devo dizer-te que o sucesso de um aluno depende essencialmente do trabalho de um professor e não da escola onde anda. Ou seja, tanto há bons e maus professores no público como no privado.Considero-me uma boa professora pois com os valores morais que tento transmitir aos meus alunos (fora das aprendizagens), tenho a certeza que nenhum deles iria escrever uma mensagem como a tua. São crianças que respeitam os outros e não se acham melhores nem piores.Tenho crianças que cheiram mal, com piolhos, mas que têm um valor moral que tu nunca deves ter tido. Não tiveram a sorte de terem pais que se preocupassem com elas, mas têm direito ao melhor ensino que eu ou outros professores do estado poderão dar. As escolas do estado não têm dinheiro, são discriminadas, mas tem professores que se preocupam em educar todas as crianças.

Hoje aprendi uma lição.

Vai daí que afinal o Andreotti não é o André . Eu é que parti desse princípio e partilhei isso com todos. Como não me identifiquei nem o reconheci no comentário que ele fez sobre a temática das escolas, mandei-lhe um mail a manifestar a infelicidade desse mesmo comentário. Venho depois a saber que eu é que fui infeliz. Fica aqui a verdade.

Atenção! Um aviso.

Não gosto de perder tempo com merdas.

As aparências iludem...

...já dizia Roberta Close.

quinta-feira, abril 28, 2005

Popeye day


Público versus Privado

Hoje, a minha turma de 1º Ano e mais duas da escola, fomos ver o espectáculo no Teatro da Trindade "Os Amigos do Peito" no âmbito de uma iniciativa da Câmara de Lisboa. Felicidade total pois raramente as nossas crianças saem da escola, dado que tudo é a pagar.Como somos uma escola probrezinha fomos a pé até ao teatro com os pequenitos a queixarem-se do calor e da distância. Fomos os primeiros a chegar, mas tivemos que esperar que as escolas privadas entrassem antes, pois nós éramos da "Câmara" e tínhamos que esperar que todos os outros estivessem instalados. É lógico que nós "ralé" do ensino fomos para as galerias e os outros para a plateia. Ora quem ficasse de lado nas galerias não conseguia ver. Crianças a queixarem-se, professores a tentar fazer alguma coisa e uma tipa do Teatro a reclamar que nós éramos muito complicados.
Finalmente a criançada fica sentada e o espectáculo começa. Os alunos da "Câmara" dançam, cantam, divertem-se. Os alunos do "privado" nem se mexiam pois há que manter uma pose.
Quando o espectáculo acaba, um dos artistas com um papel na mão, agradece a presença das escolas da "Câmara"... Silêncio pois as nossas crianças sabem que andam numa escola com nome, "Câmara" é que não. Não há palmas da nossa parte. De seguida, o artista agradece ao colégio tal... Externato tal... Só nós é que não tínhamos nome.
Bom, conclusão Um viva! para as escolas da "Câmara", que eu não trocava por nada.

suite

para além disso achei que era de bom tom manter o pendor aristrocrático da minha cara-metade: fica bem a um conde casar com uma princesa, não acham?

beijinhos a todos

e já sabem o nosso palácio está sempre à disposição dos amigos

denominações

Esta coisa dos blogs ainda é nova para mim...
talvez por isso o meu olá de entusiasmo um pouco juvenil..
talvez por isso a simplicidade de um nome como grace kelly

deixem-me que vos diga que é difícil (mesmo muito difícil) escolher um nome..

pode ser um nome bonito, um nome que evoque algo com que me identifico, um nome que, alguma maneira, diga um pouco do que sou... pode ser um nome divertido... um nome pertinente.. ou até um nome nonsense.. mas tenho de ser eu a escolher.. e o meu departamento criativo (especialmente para assuntos literários e especialmente se for para falar de mim) tem a monotonia de um boletim meteriológico belga (chuva. chuva, chuva... e mais chuva).

quando nasci chamaram-me graça e toda a gente está sempre a dizer em tom de graça que por causa disso eu devia ter imensa graça
ironia do destino, mas como diz o meu marido tenho o sentido de humor de um legume (ou se calhar de uma engenheira).. a verdade é que não é fácil escolher um nome, um nick, uma palavra que me designe..

ficou grace kelly, não porque evoque beleza, elegância ou talento, mas simplesmente para dizer que graça pode ser muita coisa que não ah ah..

não pensei que fossem necessárias apresentações.. mas, para quem pergunta quem é esta personagem bizarra, fique sabendo que sou só eu

graça, gracekelly (às vezes boo)

...



Está verde...

Agora é que são elas!

Dado que cheguei a este blog, aviso que tudo que escreverem será corrigido por mim...

quarta-feira, abril 27, 2005

Dá-le Fauste

havendo por aqui precedente de "postar" palavras e cantigas à portuguesa, como o cozido e outras manhas, cá vai a ladainha que hoje ouvi enquanto labutava.



A voar por cima das águas

Ó ai meu bem

Como baila o bailador

Ó meu amor

A caravela também

Ó bonitinha

Ai que é das penas

Que é das mágoas

Sendo nós como a sardinha

A voar por cima das águas

(solo)

Vai de roda quem quiser

E diga o que é que tem a dizer (Certo !)

Sonhei muitos muitos anos por esta hora chegada

De Lisboa para a Índia vou agora de abalada

Mas em frente de Sesimbra

Logo um corsário francês

Nos atirou para Melides

Com o barco feito em três

E por Deus e por El-Rei

Que grande volta que eu dei

Ó é tão lindo

Ó é tão lindo

Ó ai meu bem...

(solo)

Ena que alegria enorme !

Uns mais ou menos conforme (Certo !)

Mas que terras maravilha

Mais parece uma aguarela

Que eu vejo da minha barca

Branca, azul e amarela

A Lua dormia ali

E com o Sol é tal namoro

Que as montanhas estavam prenhas

E pariam prata e ouro

Com Jesus no coração

Faz as contas ó Fernão !

Ó é tão lindo

Ó é tão lindo (2x)

Ser ou nao ser




O Homem deve voar? Penso que sim...

olá

olá...

já cá estou...

é a primeira vez que faço um post num blog!!!

até já

terça-feira, abril 26, 2005

Pensamento gráfico

O mais fascinante no alto-contraste é que não sabemos se os vultos estão de costas para nós ou se nos olham nos olhos.

O raiar de uma nova era!




Liberdade na avenida (2)




Também neste blog deixo o registo das três senhoras que ontem passeavam solitárias na Avenida da Liberdade sob o olhar atento das autoridades. A Câmara lá permitiu que uma passeio fosse feito para comemorar um dia qualquer há 31 anos. O presidente desta capital conta com a famosa memória curta dos portugueses...


...

Das Terras do alentejo....a memória!

Porque sim...

Eh! Companheiro

Eh! Companheiro aqui estou
aqui estou pra te falar
Estas paredes me tolhem
os passos que quero dar
uma e feita de granito
não se pode rebentar
outra de vidro rachado
p'ras duas pernas cortar

Eh! Companheiro resposta
resposta te quero dar
Só tem medo desses muros
quem tem muros no pensar
todos sabemos do pássaro
cá dentro a qu'rer voar
se o pensamento for livre
todos vamos libertar

Eh! Companheiro eu falo
eu falo do coração
Já me acostumei à cor
desta negra solidão
já o preto que vai bem
já o branco ainda não
não sei quando vem o vento
pra me levar de avião

Eh! Companheiro respondo
respondo do coração
ser sozinho não é sina
nem de rato de porão
faz também soprar o vento
não esperes o tufão
põe sementes do teu peito
nos bolsos do teu irmão

Eh! Companheiro vou falar
vou falar do meu parecer
Vira o vento muda a sorte
toda a vida ouvi dizer
soprou muita ventania
não vi a sorte crescer
meu destino e sempre o mesmo
desde moço até morrer

Eh! Companheiro aqui estou
aqui estou p'ra responder
Sorte assim não cresce a toa
como urtiga por colher
cresce nas vinhas do povo
leva tempo a amadur'cer
quando mudar seu destino
está ao alcance de um viver

Eh! Companheiro aqui estou
aqui estou pra te falar
De toda a parte me chamam
não sei p'ra onde me virar
uns que trazem fechadura
com portas para espreitar
outros que em nome da paz
não me deixam nem olhar

Eh! Companheiro resposta
resposta te quero dar
Portas assim foram feitas
p'ra se abrir de par em par
não confundas duas coisas
cada paz em seu lugar
pela paz que nos recusam
muito temos de lutar.

Música: José Mário Branco
Letra: Sérgio Godinho
In: "Margem de Certa Maneira", 1982

E já agora, para quem tiver um tempo, seria melhor ouvir (Conde,ainda tens a tua cassete? Eu não sei da minha! Queria gravar isto de novo), mas...
http://fmi.com.sapo.pt/

a Liberdade está a passar por aqui

Um homem desce a rua com um cartaz cabisbaixo.
Anda com o jeito desajeitado da primeira vez.
Cartaz simples, aliás. Rápido de fazer: uma tábua castanho clara pregada a um pau de metro e picos.
Com tinta encarnada escreveu, em minusculas, a palavra liberdade.
Lembra-se bem do preço a pagar para chegar a este momento.
Anos. Meses. Reuniões à porta fechada e fugas à pide, vizinhos que os denunciavam,
familiares desaparecidos.
São imagens de outras brutalidades que teimam em cair no som dos seus passos.
Raio de pensamentos sombrios, medos de guerra em tempo de paz.
Jamais esquecidos: serão contados aos filhos e aos filhos dos filhos.
Serão histórias de outro tempo, do tempo em que não havia liberdade.
Do seu tempo. Do tempo de agora.
Terão banda sonora com violas, e cravos na lapela.
Mais gente pela rua, olhares desconfiados - Foi desta? -
Apressa o passo. Por pouco está atrasado.
Era o que faltava, mesmo. A liberdade atrasada!

segunda-feira, abril 25, 2005

É hoje!!



fico sempre comovido, canudo

Essa agora...

Hoje é o dia ideal para falar sobre questões de liberdade...

Fiquei toda feliz por estar a participar nesta belatertulia, eis senão quando, surgem algumas críticas à minha cor, ao meu display name...

Então, mas que raio de liberdade defendem vocês?

Quando escolhi aquela cor, não estava a tomar nenhuma posição ou atitude, simplesmente escolhi-a, porque gosto dela e porque tomei a LIBERDADE de o fazer. Quanto ao nome, estou neste momento a ler o D.Quixote e gostei dele, tomei a LIBERDADE de o usar.

Mas se não posso usar esta ou outra cor qualquer, se não posso usar este nome, então também não posso tomar a LIBERDADE de usar este blog como quiser.
Onde é que está a LIBERDADE de expressão? E o direito a ser diferente? Essa agora...!


Viva a Liberdade! 25 de Abril sempre!

sábado, abril 23, 2005

Já cheira a queimado...

Devem os senhores (leia-se: os idiotas que mandam e mandaram e mandarão neste bocado de península) achar que a chuva que agora cai lá fora vai ser suficiente para impedir que no próximo Verão as poucas florestas deste país vão ser engolidas pelas labaredas do negócio e da ganância!


CINZENTÕES!

COR, COR, MUITA COR, COR QUE NUNCA MAIS ACABA, COR ATÉ DIZER "INCOMBUSTIBILIDADE"...COR, COR, COR, COR + COR...ETC E MUITO.

E se de repente.......

..............nesta tertúlia se falasse da New Special By Far West?

sexta-feira, abril 22, 2005

antes do 25 de abril...

era a ditadura. e dizem alguns que era bem bom. eu também acho, pelo menos na comparação transversal que me permito fazer nas linhas seguintes.

ora senão vejamos. ao que era um espaço, limitado é certo, perro e amarfanhado no tempo e no tema, mas onde as regras e o respeito eram claros e cumpridos. eis que, antes de me meter pelo fim-de-semana adentro, vejo implodirem como acne neste tão pueril grog, uns quantos manfarrões que...enfim.

sinto remorsos...culpa, porque afinal também eu tenho alguma culpa ao ter despoletado no jaime esse sentimento aflito, de falta para com vós outros.

é certo que numa ditadura, nem todos os momentos são de felicidade, mas caramba!? quantas desditosas crianças não se vêm abençoadas com nomes que não lembram nem ao careca (nunca percebi quem era este tipo o careca).

meus caros, o fumo branco foi terça-feira, e Papa só há um, por isso ou isto é uma grande palhaçada ou andaram todos a pagar 50 euros nos cartórios para mudar de nome!!!

isto não é o messenger. era só o que me ter que andar agora todos os dias a perguntar aquele e acoloutro como se apraz de chamar hoje. e digo mais, se isto começar a azedar (como o frigorífico do bigodes) vai tudo corrido a algarismos! (a culpa é tua jaime, dás-lhes rédea solta e depois é sempre a levar coices)

a cena da cor... nem merece 1 comentário. já sei que vou ter o edgarganta à perna a defender a sua "dulcineia" (isto é o fim do mundo em cuecas!!!), ou ainda não repararam que os dois escrevem aqui com um delay de 2 minutos?!

tenham juízo e bom fds.

Belinha

Penso que devemos abordar o tema"Belinha" de forma frontal e descomplexada. Uma análise ao fenómeno é deveras bem vindo.
Existe ali um apelo ao desejo carnal, evidente nas poses despudoradas que a modelo (Belinha) adopta. Ora, como qualquer marketeer sabe, o anúncio à roupa interior feminina é não só dirijido às mulheres, mas também e principalmente aos homens. Segundo a teoria da publicidade para casos semelhantes, ao olhar para tal anúncio, os homens da sociedade moderna ocidental desejam que aquilo se torne realidade no recato do seu lar e de alguma forma condicionar a escolha da sua cara metade (atenção não formem desde já esgares de desacordo porque isto permanece no universo teórico). Há, assim, um apelo emotivo a um target indirecto (Homem) , que por sua vez tem uma ligação emotiva com o target directo do produto (Mulher).
Isto é apenas uma abordagem muito superficial e rápida ao assunto, que algumas mentes menos esclarecidas querem tornar tabú. Ao falar do assunto abertamente, pretendo mostrar que a Belinha não é nenhum bicho de 7 cabeças que se deve temer. Ela é uma pessoa como todos nós, com sentimentos, que chora e ri, que inclusivamente tem cólicas.

O crescimento tertuliano

a casa vai engordando, como um cidadão norte-americano da classe média atafulhado em hormonas. Os posts vão-se sucedendo e ninguém pára esta comunicação. Hoje o tempo azeda, o que no imaginário literário ajuda à escrita e ao intelecto discorrente. Discorram pois, que eu vou discorrendo. Tal como a belinha que também discorre. E muito.

quinta-feira, abril 21, 2005

Olá minha boa gente!
Bem sei que a minha aparição é rara, mas cá estou para dar as boas vindas a este festival cibernético..."à maneira"! Que é como quem diz, "muito à frente"! Ou mesmo "Nice"!..
Mas aviso já que se este blog é para falar sobre a Belinha...já cá não está quem escreveu, anh?
Mas, pelo sim pelo não, eu quero ficar para ver, ou antes EU FICO!(onde é que eu fui buscar isto?)
Tsc, tsc, não há nada como realmente...

Até blogo!

Romero, alias Mousezinger

Proponho a divulgação deste local de opinião livre por muitos dos vossos contactos.

blog da tortilha.

Pronto, também já cá estou para avacalhar a cena. Visto que o meu blog está moribundo, este será um apoio para as minhas divagações que, aviso desde já, poderão ferir susceptibilidades. Não será nada escandaloso, prometo.
Muito obrigado e um bem haja.

Também já tenho um blossenger!

Ei...está aí alguém?!...
Então isto é que é o "messenger"?!... coisa esperta, sim senhor...
Epá (epá?!...tenho que parar de dizer epá)...morto, obrigado pelo convite!! Já posso dizer ao mundo que também tenho um blog, só que é melhor do que os outros porque é em conjunto convosco, meus gandas totós! (a parte final desta última frase foi só para não ficar muito lamechas).
Como ainda é cedo para ter grandes ideias literárias vou dar ao pinóquio (entendam como quizerem).
Só posso dizer que continuo a ser o Edgarganta pois agora ainda faz mais sentido que o seja (eu lá sei porquê) e que vou usar este espaço com dignidade e com a responsabilidade que me é confiada.
Basicamente...vou escrever aqui as cenas que me apetecerem, não é? Diz-se que é esse o objectivo. Logo se vê...

Olhem eu a acenar...

quarta-feira, abril 20, 2005

Do poder absoluto

tem-se exercido aqui o poder de forma autocrática. A democracia será retomada dentro de momentos, que é como quem diz quando os excluídos do hemisfério sul responderem ao email de convite e se tornarem bloggadores de pleno direito. Meus caros, a bela tertúlia precisa de vós. Nem que seja para andar à cabeçada. Um grande bem haja.

sexta-feira, abril 01, 2005

Apetece-me

Quando for grande quero ter uma quinta. Sem cavalos nem cisnes.
Aliás nem é bem uma quinta.
Mas um casarão algures aí perdido, com quartos que nunca mais acabam.
Soalho de madeira, e, claro, uma cozinha grande, com uma mesa grande.
Sofás antigos de velhos, tapetes e armários do tempo das nossas avós.
O jardim também é grandito, e tem mais verdes que sei-lá o quê. Assim árvores altas.
Depois no verão é estar lá eternidades, e não ver o tempo passar.
Apetece-me isto.