Blogue de gente de verbo fácil e língua afiada como uma espada de hara-kiri. Alimentado por: Conde, DeNunes, Dulcineia, Edgarganta, Gaja do Teatro, Goretti, Grace Kelly, Jaimemorto, Mousezinger, Romero, Stôra e Toni Ciganita

quinta-feira, junho 30, 2005

Haja saúde... mas mental.

Médico de há muitos anos, médico de confiança.
Pessoa respeitada no seu meio, que dizem de moral e convicções cívicas.
Até conhecido porque é casado com uma prima, e tal.
Chega o dia em que uma micro-operação delicada é necessária.
- .. Ora bem, está tudo combinado. Agora só temos de tratar de um problemazinho.
- Como assim?
- É que vem da Médis, não é? E a Médis paga muto mal, dá muito pouca comparticipação.
- Ai sim?
- Pois. de maneira que o que fazemos é que o doente dá uma ajudita.
Assim uns 180 contos. Não passamos recibo nem nada, é só uma ajuda de custo, sabe como é.
- .. Estou a ver..

sexta-feira, junho 24, 2005

O assumir de algo



Mutombo admite em conferência de imprensa o affair com Gorette; representantes da dita não confirmam nem desmentem, preferem averiguar se Mutombo é moçambicano.

Poemas de Inverno

faz frio,
em Sintra
a morrinha morre
no ombro
dos que passam

humidade, humidade,
humidade
do trabalho contra
o Capital

fui ver
era o Carlos
Marx

quinta-feira, junho 23, 2005

Glenn Medeiros, rói-te de inveja!



no café

dois jovens adolescentes na esplanada a tentar fazer uma composição em inglês sobre a poluição.
ELE: O que eu queria dizer era que o planeta tá-se a deteriorar por causa da poluição
ELA: E então, não sabes como é que se diz deteriorar em inglês?
ELE: Não, o problema é o verbo tá-se...

no comments

Poemas de Verão

Sócrates, bombeiro
apaga-me o défice
público
fogo alastra
nas finanças, em
estado crítico
pêlo público
no umbigo.

fui ver
era Coelho,
bravo.

Continuo sem nada para dizer...




quarta-feira, junho 22, 2005

Hum...?

...
Tão cedo e eu sem nada para dizer.

terça-feira, junho 21, 2005

Poesia estival na esteira edgarganta

o tempo aquece
qual esquentamento
não estava tão em brasa
desde que comi um jumento

fui ver
era o "Ruço" de amêndoa

Uma visita catita



quando é que o Glenn Medeiros aparece n'A Bela Tertúlia para entoar uma cantiguinha?

segunda-feira, junho 20, 2005

um dia vou revelar-vos um segredo...

Era uma vez a Esquarda de Belém... História digna de ser contada...

Certo dia, Dulcineia, deixa cair a carteira debaixo do carro, e na sua ingenuidade arranca a toda a velocidade com respeito pelo estômago, que o almoço esperava em casa.
Eis que a sua bafejada sorte fez com que uma cidadã a tivesse encontrado e, não tendo logrado encontrar o dono do objecto perdido o deixou descansadamente às 20 horas, na esquadra de Belém, perto da sua zona de residência...
Assim que Dulcineia se inteirou de todo o sucedido, apressou-se a ir no dia seguinte à esquadra de Belém resgatar a sua estimada carteira.

Na esquadra...
1º Acto (12:30)
(não deixaram Dulcineia entrar, teve de esperar à porta)
A1- Aguarde só um bocadinho.
(observa a parede, nela uma inscrição "Pela ordem e pela pátria!")
D- Boa tarde, ontem perdi a minha carteira e houve uma senhora que a encontrou,procurou-me todo o dia, mas como não conseguiu contactar-me, entregou-a aqui.
A1- Como é que soube que a carteira estava aqui?
D- A senhora contactou o número do cartão de saúde, e daí contactaram o meu pai, a quem deixaram o contacto da senhora. Aliás eu trago aqui um comprovativo com o meu nome, e o número do cartão (mostrou-lhe).
A1- A senhora como é que se chama?
(D.apontou para o nome que acabara de mostrar)

A1-Aguarde só mais um bocadinho...

(mandam-na entrar)

Falando com o 2º agente, e tendo exposto novamente toda a situação...

A2-Não sei de nada, minha senhora, mas olhe vou ligar ao meu colega que esteve aqui no turno da noite passada.
Ele diz que não tomou conhecimento...

D- Mas a senhora certificou-me que se tratava desta esquadra, aqui, perto dos pastéis de Belém...

A2- Tem a certeza que não foi na do Calvário?
Isso agora não sei, é a palavra da tal senhora contra a nossa...

D- Olhe fique com o meu número e com o meu nome, no caso de vir a saber de alguma coisa, avise-me.
A2- Eu posso avisar, mas...

2º acto (15:30) : O regresso com pai

P- Boa tarde, gostaria de falar com o chefe da polícia!

A2- Sente-se (não acedendo ao pedido).

P- (expôs pela 3ª vez a situação)

D- Acabei de falar com a senhora que me afirma não recordar o nome, mas sim o rosto do agente que a atendeu. Acresceu que este apontou tudo num papel, mas não só não lavrou o auto, como não lhe entregou nenhum papel a afirmar que tinha recebido um objecto perdido daquela pessoa.
A senhora garantiu que se fosse necessário, viria cá.

A2- Pois, acho tudo isto muito estranho, geralmente não costuma haver este tipo de confusões, mas às vezes acontece. Poderá ter sido entregue noutra esquadra...Não sei...O colega que esteve cá ontem, vai regressar hoje a partir das 18.00.

D- Está certo.

Terceiro acto (19:00) D. e pai (mais uma vez não deixam entrar)

A3- Digam...

D- (explica pela 4ª vez)

A4- (o agente protagonista da peça - dirige-se ao pai) : Olhe, em primeiro lugar, quero pedir-lhe desculpa, mas não sei se deva! Porque o que aconteceu com o meu colega foi que ele não teve tempo de me avisar nem a ninguém, guardou a carteira num armário e vinha hoje todo contente para lavrar o auto....


Assim avança o nosso país...

De Nunes party


Uma foto grupo tirada já a noite ia longa na festa de anos do DeNunes. Graça, como podes ver perdeste uma grande galhofagem. O Conde está ali com um ar um bocado mamado...

Contra dito

Para quem se interessar por assuntos triviais e de menor interesse, estou de volta ao blog contradictorium

Família Feliz



membros d'A Bela Tertúlia rejubilam com a hipotética eventual incerta nova conquista de Gorette, que mais tarde poderá vir a revelar-se um moçambicano.

quinta-feira, junho 16, 2005

Idiossincracias de Portugal I

que outro país poderia ter um toureiro chamado Chibanga?

Os malefícios da abstinência

"Ficámos aturdidos com o som, era de uma natureza e qualidade sobrenatural. Muitos dos nossos saltaram borda fora sem conseguir resistir ao apelo mágico daqueles seres oriundos dos mundos das profundezas. Aqueles de nós que sobreviveram foram os capacitados para amarrar um braço ou uma perna ao mastro com os cabos mais fortes no momento, salvando assim as nossas almas daqueles tons sibilantes e monstruosos, mas ao mesmo tempo sensuais como um segredo de uma amante. a tempestade acalmou e assaltados por um cansaço horrível, prostámo-nos no tombadilho durante doze horas seguidas..."

Relato do Cavaleiro Nosberto da Gália, durante a viagem marítima para a conquista de Lisboa aos Mouros.

Humilhações urbanas

comeu à farta do repasto apimentado. a 500 metros de casa em percurso a pé o rebuliço das entranhas manifesta-se e a tripa ronca como o Kurika . tinha um ar compostinho e lavado mas nada pôde fazer para evitar que diarreias liquescentes lhe espalhassem o almoço pelas pernas abaixo. Até entrar no sapato.

A 1ª lista

Qualquer blog que se preze tem que ter listas, não é?!
Então segue aqui a primeira. Isto das listas é como dizer o que nos apetece sobre um determinado assunto ou tema, mas por tópicos. Chama-se topicomunicação.

Coisas que me intrigam e fazem espécie 1 (pelos menos nos últimos tempos):
» O cabelo do Pat Metheny
» Aquele/a tipo/a moreno/a que nasceu no Jet 7
» Ser atendido por um membro da Associação Nacional das Trombas
» O negócio do fogo
» Coca-Cola e McDonalds
» Eu coçar sempre uma nadega ao acordar
» Carros que lançam lixo para a estrada num bonito bailado suspenso de merda
» Não me deixarem comprar música
» Donos que gostam de exposições de bostas nos passeios
» Não me lembrar agora de nada e ter que continuar noutra altura com esta parvoíce...

Imagens apócrifas



numerosos membros d'a bela tertúlia encontram-se em convívio tardio-primaveril, num ambiente em que se revela a natureza interclassista dos encontros "popeye". Repare-se que a cria do conde e de grace kelly já pula e cerceia a perna dos adultos.

Não há coincidências, disse o Nunes lá para baixo...

...será que a literatura dita "light" não é uma forma de sodomia intelectual? Substitua-se os lubrificantes por adjectivos a metro e voilà: bestseller e um andar novo.

quarta-feira, junho 15, 2005


...e assim se vê a força... da publicicdade!



Hoje acordei. vesti-me de vermelho mas nada de cor... belisquei-me.
Das duas uma, ou estou daltónica, ou de luto...
Saí para a rua. Belisquei-me outra vez.
Tudo a preto, todos a branco... Chaplin? BD?
O chile aos quadradinhos, o che aos quadrados, mas sem balões, só bandeiras.
Entrei numa loja, comprei um cravo. Não gosto de cravos, não uso lapela,
mas este era vermelho e eu via-o bem....!

Porquê?

Porque é que há malta que não escreve neste blog?

Eu sei que às vezes não nada de jeito para se dizer, ou não apetece nada ligar o robot só para ir à net. Mas já que nos vemos tão poucas vezes, esta é uma boa maneira de partilharmos as merdices que nos fazem rir ou chorar.

'Bora lá pessoal!

terça-feira, junho 14, 2005

ninguém lava o telhado com um fervedor!

deitado na cama, com o umbigo virado para baixo e o rosto a ir ao encontro, da luz incadescente que entra dentro do quarto, ouço outra vez aquele barulho. novamente aquele barulho. um daqueles barulhos a que nos habituámos a viver com. água. água que cai em cima de um telhado.
a primeira vez que o ouvi pensei... não. não é possível. o saneamento básico ainda não chegou às traseiras da minha casa. queres ver que as frágeis latrinas que se penduram nos alçados tardoz dos prédios mais antigos de lisboa, ainda não foram desactivadas aqui. queres ver que os meus vizinhos ainda têm de se deslocar até à varanda para fazer as suas necessidades. e será que este barulho é o do balde da água, a ser jorrado janela fora sem qualquer aviso prévio?! cautelosamente, dirigi-me até à marquise para confirmar. entreabri a janela, escondendo-me por detrás das persianas, tentando evitar ao máximo ser notado. ah! novamente aquele barulho. inclinei a cabeça na direcção da fresta de luz, até que esta se alinhasse com os meus olhos. percorro, de baixo para cima, o prédio degradado encavalitado a não mais de 10m de distância do meu. um homem, vestido numa camisa de alças branca suja, enquadrado por uma escultura de restos de materiais apostos entre si, despejava, com um púcaro na mão, água sobre a latada do rés-do-chão.

todos os dias ouço o mesmo barulho. à noite. de dia. descobri, entretanto, que a insólita tarefa é desempenhada também, pelo vizinho mais a baixo. que diabo?! o que levará esta gente a fazer tal coisa? lavar o telhado do vizinho. certo! atitude nobre e demonstrativa de solidariedade. mas caramba! todos os dias!? várias vezes!? penso que também pode ser para arrefecer o telhado do vizinho, para que este não tenha tanto calor, coitado, quando a latada que tem por cima da cabeça, começa a derreter sob o sol quente. não. não me parece. tamanha generosidade já não existe nos dias de hoje. a não ser a troco de algo. também já pensei, que afinal a água pode não ser água. pode efectivamente ser dejectos líquidos, de variada espécie. quem sabe? a esta distância, é difícil descortinar. a teoria da lavagem também cai por terra, pois ninguém lava um telhado com um fervedor!

não sei. juro que não sei. não consigo compreender. talvez um dia, me dê ao trabalho de lhes perguntar. afinal, em tempo de seca, devem ser litros e litros de água a serem deitados pelo telhado abaixo.

quarta-feira, junho 08, 2005

London calling


Adivinha!

Ok, para quem não sabia ou não adivinhou, a resposta é o Pepino!

Que sorte!

Bem! Isto é que foi uma sorte!
Tendo em conta que 1 dos 2 helicópteros que Portugal tem para o combate aéreo avariou durante o dia de ontem, foi uma sorte ninguém se ter lembrado de usar o outro como transporte turístico como já aconteceu no passado.
Ufa!... estamos safos! A passarola que anda para aí às voltas vai resolver o assunto sozinha, com certeza.

Para quando a utilização das Forças Armadas no combate ao fogo em vez de passarem os dias a varrer os quarteis?!
Será que ninguém percebe que assim esta merda vai continuar?!

terça-feira, junho 07, 2005

Interjeição...

Eh pá !...

Adivinha...

Atenção, falta 1 dia para acabar o prazo de resposta à adivinha abaixo colocada...
Obrigado

segunda-feira, junho 06, 2005

Poema 10

Estarei a exagerar?!
Será que sou livre de continuar?!
O meu regresso, ainda vão desejar!
Nem que para isso tenham que suplicar.

Poema 9

Esta merda agora está a fluir...
Pena é, serem poemas de fugir.
No fundo, é melhor reflectir,
não vá o povo se insurgir.

Poema 8

Venha de lá esse abraço,
camarada palhaço!
Afinal esse estardalhaço,
não passou só de um ameaço!

Poema 7

Apetece tudo, menos isto.
Sonolento e anisto,
imagino... croissant misto.
Isso é que era bem-visto!

Adivinha

Atenção a todos os presentes: O que é branco por dentro, verde por fora e sangra? Toca a responder.

Poema 6

...e de repente, poesia desnorteada!
Onde estão as rimas de nomeada?!
A minha alma está entalada,
entre o dever e o não fazer nada.

Nem tudo vai mal nesta nossa República

Pelo menos para alguns...

Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro, metade dos 230 deputados não foram eleitos.
Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades. Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos.
Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (deles) a um subsídio que dizem de reintegração:

- um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.

Desta maneira um deputado que o tenha sido durante um ano recebe dois salários (6.898 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários (68.980 euros).
Feitas as contas e os deputados que saíram o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros.

No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de reforma (mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.

Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:

- Almeida Santos ……………………… 4.400, euros;
- Medeiros Ferreira ………………….. 2.800, euros;
- Manuela Aguiar …………………….. 2.800, euros;
- Pedro Roseta ………………………….. 2.800, euros;
- Helena Roseta ………………………… 2.800, euros;
- Narana Coissoró ……………………… 2.800, euros;
- Álvaro Barreto ………………………… 3.500, euros;
-Vieira de Castro ……………………….. 2.800, euros;
- Leonor Beleza ………………………… 2.200, euros;
- Isabel Castro …………………………… 2.200, euros;
- José Leitão ……………………………… 2.400, euros;
- Artur Penedos …………………………. 1.800, euros;
- Bagão Félix …………………………….. 1.800, euros.

Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos os seguintes:

- Luís Filipe Pereira …………………… 26.89, euros / 9 anos de serviço;
- Sónia Fortuzinhos …………………… 62.000, euros / 9 anos e meio de serviço;
- Maria Santos ………………………….. 62.000, euros /9 anos de Serviço;
- Paulo Pedroso ……………………….. 48.000, euros /7 anos e meio de serviço;
- David Justino …………………………. 38.000, euros /5 anos e meio de serviço;
- Ana Benavente ………………………. 62.000, euros/9 anos de serviço;
- Mª Carmo Romão …………………. 62.000, euros /9 anos de serviço;
- Luís Nobre Guedes ………………… 62.000, euros/ 9 anos e meio de serviço.

A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somente a última legislatura, isto é, 3 anos, o suficiente para terem recebido cerca de 20.000, euros cada.

É assim a nossa República.

sexta-feira, junho 03, 2005

Poema 5

Abajur na boutique.
Aborrecido sem o alambique.
Do sofá, atira-se a pique.
Está verde! Diz ele, antes que o fique.

Poema 4

Esta luz falsa...de novo.
Branca, casca d'ovo.
Sem querer, digito "polvo",
que rima com... "arroz".

Se hoje, ao almoço, o "Bigodes" tiver esta rima na ementa nem sei o que faço!
Não sei, não sei... não sei.... oiça!... Já lhe disse que não sei. Safa!... que é chato...

quinta-feira, junho 02, 2005

Dia da Criança

Aqui vai os meus parabéns à Feira do Livro. Ontem fui com as minhas crianças à dita feira e foi uma surpresa quando verificámos que muitas das bancas estavam a oferecer livros. Conclusão: os meus miúdos vieram carregados de livros de histórias e aventuras. Tendo em conta que os preços dos livros estão pela hora da morte e muitos não os podem comprar, fiquei muito contente por eles. As minhas crianças que já sabem ler, hoje vieram dizer-me que já conseguiram ler um , ou dois dos livros.
Além das ofertas, havia também gente a pintar a cara dos miúdos, outros a oferecer balões, chupas, sacos... eu sei lá, foi uma festa. O que falhou foi a iniciativa da Câmara de Lisboa que não teve consideração pelas crianças. Era suposto haver um atelier de contos e ... afinal só havia um de manhã para apenas quinze crianças. Depois só às três da tarde. Há a referir que não foi esta a informação dada às escolas... mas tirando mais uma "barraca" do Departamento de Educação, os miúdos vieram contentes apesar do calor insuportável.
Amanhã, irei a uma visita a uma Reserva de Burros no meio da serra. Até já sinto o calor...

Mais poesia

Em Lisboa o tempo está estival
Em Sintra Glacial
O povo em pele de galinha
Em cada canto morre e definha.

Fui ver. Era o orvalho.

quarta-feira, junho 01, 2005

Poema 3

Foi penoso almoçar.
Na calçada, os pés a assar,
e na cabeça, o desejo de um alguidar.
...sim, algo está a latejar.

Poema 2

E o tipo tocava... e tocava,
e eu nem ouvia, nem acordava.
Preso num manto de lava,
sucumbi à rima parva.