Belinha
Penso que devemos abordar o tema"Belinha" de forma frontal e descomplexada. Uma análise ao fenómeno é deveras bem vindo.
Existe ali um apelo ao desejo carnal, evidente nas poses despudoradas que a modelo (Belinha) adopta. Ora, como qualquer marketeer sabe, o anúncio à roupa interior feminina é não só dirijido às mulheres, mas também e principalmente aos homens. Segundo a teoria da publicidade para casos semelhantes, ao olhar para tal anúncio, os homens da sociedade moderna ocidental desejam que aquilo se torne realidade no recato do seu lar e de alguma forma condicionar a escolha da sua cara metade (atenção não formem desde já esgares de desacordo porque isto permanece no universo teórico). Há, assim, um apelo emotivo a um target indirecto (Homem) , que por sua vez tem uma ligação emotiva com o target directo do produto (Mulher).
Isto é apenas uma abordagem muito superficial e rápida ao assunto, que algumas mentes menos esclarecidas querem tornar tabú. Ao falar do assunto abertamente, pretendo mostrar que a Belinha não é nenhum bicho de 7 cabeças que se deve temer. Ela é uma pessoa como todos nós, com sentimentos, que chora e ri, que inclusivamente tem cólicas.
3 Comments:
Eu lembro-me que quando era chavalo e comia belinhas como se houvesse amanhã também ficava com cólicas.
2:29 da tarde
Fónix!
Eu queria dizer "como se NÂO houvesse amanhã".
Ando a comer palavras. As mais chatas são as que têm pontuação pois agarram-se aos dentes.
2:32 da tarde
é isso mesmo, deixemo-nos de preconceitos e abracemos a Belinha de forma académica e sustentada. Abrace-se então o seu eixo de comunicação.
5:31 da tarde
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