Blogue de gente de verbo fácil e língua afiada como uma espada de hara-kiri. Alimentado por: Conde, DeNunes, Dulcineia, Edgarganta, Gaja do Teatro, Goretti, Grace Kelly, Jaimemorto, Mousezinger, Romero, Stôra e Toni Ciganita

sábado, fevereiro 10, 2007

As minhas razões

"Com ou sem lei, mais restritiva ou mais liberal, com ou sem condições sanitárias dignas, nenhuma mulher deixa de abortar se o tiver decidido. Contra a vida que transporta, contra a sua saúde física e psíquica, contra a sua própria consciência. A questão está em saber se o Estado deve julgar e condenar essa mulher." Fernando Madrinha Courrier Internacional

É a isso que os portugueses vão responder amanhã, no referendo.

Na minha opinião, o Estado deve apoiar, informar, educar e prevenir uma realidade que existe e vai existir, independentemente do tipo de "apoio" que, na maioria das vezes é alheio à realidade mais comum.

O Estado não tem, na minha opinião, o direito de condenar e de penalizar a mulher por tomar uma decisão de desespero (que resulta de várias razões).

Em relação à IVG até às 10 semanas, é apenas um critério como outro qualquer, porque há países na europa cujo critério varia até às 24 semanas.

São estas as razões (não posso deixar de as dizer) que me levarão a votar SIM!