tocam as trombetas do apocalipse

diz o Público de hoje [ontem] ou lá o que é:


Milhares de portugueses continuam expostos a água poluída, apesar da progressiva melhoria dos mecanismos de controlo da qualidade. Em números gerais, apenas 2,5 por cento das 617 mil análises feitas no país em 2005 revelaram contaminantes ou parâmetros acima dos limites legais. Cerca de 40 por cento destas violações referem-se à acidez da água, que não representa em si grande risco para a saúde, mas pode mobilizar outros poluentes nas canalizações. Mas também há locais onde a água está contaminada com bactérias e com substância químicas, sobretudo ferro, manganês, arsénio e alumínio. De acordo com a base de dados do IRAR, cerca de 59 mil portugueses foram abastecidos por sistemas onde pelo menos metade das análises revelaram a presença da bactéria E.coli, que provoca doenças gastrointestinais. Os sistemas em que pelo menos uma em cada dez análises revelaram E.coli serviram 204 mil pessoas. Para o arsénio, 38 mil portugueses beberam água com concentrações acima do limite legal. Segundo o IRAR, houve problemas de excesso de cloretos no Alentejo e Algarve, de ferro e manganês em Almodôvar, Odemira, Ourique e Castro Verde, e de alumínio em Portalegre.

a pergunta que se impõe é: mamã gracekelly, isto é coisa de arriscar vidas ou vamos atulhados de garrafões?