Blogue de gente de verbo fácil e língua afiada como uma espada de hara-kiri. Alimentado por: Conde, DeNunes, Dulcineia, Edgarganta, Gaja do Teatro, Goretti, Grace Kelly, Jaimemorto, Mousezinger, Romero, Stôra e Toni Ciganita

sábado, julho 23, 2005

No popeye tertúlia



eu também estive lá, na pele do meu papá Boris

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Fiquei extremamente esclarecido com a faceta fotográfica deste blog. Não deixa muita credibilidade à vista! Para mim, o conceito de um encontro regular com um grupo fixo de colegas é uma oportunidade para discutir ideias válidas e coerentes, algo que não me parece que acontece. A seguir provavelmente será o arrastão! Espero, mais uma vez, não estar a ser inconveniente, mas é aquilo que sinto e penso. Como estamos num meio por natureza livre, acho que o que se sente deve sair cá para fora. Quanto ao Boris Vian, não o considero um grande autor. Penso inclusivamente que o seu pael na história da literatura toca o estatuto de menor, excepto a obra "L'Automne à Pékin" (no original), um pouco acima da média, no meu entender.

Andreotti

12:04 da tarde

 
Blogger ogirdor said...

Ficamos aliviados por saber que, para alguns, as aparências servem para julgar seja o que for.
Ficamos mais aliviados ainda por saber da ausência física de Andreotti nas nossas tertúlias já que, e nas suas palavras, se "o que se sente deve sair cá para fora", Andreotti não deve ser uma companhia muito agradável quando tem problemas de flatulência.
Por fim, julgo que Boris Vian deve estar aliviadíssimo por saber, por fim, o seu impacto nos hábitos de leitura da juventude moderna, e que até há alguns que sabem o nome das obras no original!
Pessoal, Tchaikovsky para toda a gente!

6:22 da tarde

 
Blogger pedro vieira said...

Caros companheiros d'A Bela, não se abespinhem com o An idiotti. Em épocas transactas outras pessoas afirmavam ser especiais e iluminadas e os que as rodeavam não queriam crer. Veja-se Jesus - levantou Lázaro, meteu mais sardinhas na rede do que um tipo de Olhão, entre outros prodígios. Afinal de contas vieram a adorá-lo no post mortem. Ofereçam o benefício da dúvida ao nosso comentador - quem sabe não há um génio fotográfico, literário e social-problematizante por trás daquela capa. Eu tenho fé, embora prefira o L'arrache-couer. E que bom é citar em francês, pá!!

10:25 da tarde

 
Blogger Ricardo Machado said...

Anedoctti, tu nem "Os Cinco" deves ter lido! Na tua fase da vida recomendo-te "O Principezinho". Saint-Exupéry também se lê em francês, mas olha que a tradução não é de deitar fora!
Nota: Também gostei muito da expressão "colegas"...

12:04 da tarde

 
Blogger gracekelly said...

não venho para falar de andreottis, nem de génios de fotografia ou literatura.. esta é só para o Pedro..

Desculpa a minha franqueza, não quero de mode nenhum ser inconveniente. Queria apenas dizer que prodígios à parte, eu acredito mesmo na pessoa de Jesus e se não me ofendo quando dizem mal da igreja, dos seus costumes, das pessoas que a constituem, a verdade é que me entristece um bocadinho quando falas assim de Jesus.

Gostos ou religiões não se discutem, é verdade e não te digo sequer que estás errado ou que não é verdade o que disseste. Queria apenas que soubesses que a minha fé é uma adesão pessoal a Jesus e à maneira como viveu e nos ensinou (e ensina) a amar os homens e o mundo. Porque esta minha confiança em Jesus é uma adesão pessoal e não apenas uma tradição cultural, ela reflecte quem eu sou profundamente e não apenas o grupo cultural em que me insiro.
Quando falas assim de Jesus e da maneira de ver o mundo dos cristãos (um tipo que fez uns prodigíos e por isso é adorado post-mortem) é da minha maneira de ver o mundo que falas.. só queria lembrar-te disso
Quando entre amigos, acho que é podemos dizer tudo, claro, mas acho também que aprendemos a expressar as nossas opiniões tentando filtrá-las um pouco com a nossa sensibilidade do outro.. pelo menos é o que eu faço, e como sinto este espaço de conversa como um bocadinho meu, há coisas que não posso deixar de dizer..

desculpem se disse demais

um abraço

Graça

7:11 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

Desculpem intrometer-me nas vossas sensibilidades, mas embora partilhando as ideias de Graça em relação a uma conduta de vida, não deixo de frisar que as convicções de cada um como indivíduo são tão válidas sendo Cristão, Muçulmano, Judeu ou Ateu. Penso aliás que nem sempre a religião constituiu uma via legítima para guiar a vida da sociedade, agora como indivíduo o caso já muda de figura. Eu ou Graça poderemos seguir os ensinamentos de Jesus com verdadadeira fé e amor, mas Pedro (Jaimemorto) não o faz, o que é igualmente válido. Penso também que não me quis atingir pessoalmente com essa frase, pelo menos assim não o entendi.
Sei que venho a este blog "espicaçar" e abanar as opiniões e mentes agarradas a convicções, conservadorismos ou academismos, que bem precisam, começando no Jaimemorto, passando pela Gracekelly e acabando na Dulcineia. Não pretendia era começar uma disputa entre "colegas", por esse motivo e por outros (mais uns dias de férias destafeita voluntariamente) retiro-me deste espaço e saltarei para outro, estimulando a discussão SAUDÁVEL.
Muito obrigado e até sempre!

Andreotti

7:44 da tarde

 
Blogger pedro vieira said...

cara gracekelly, que aqui não se trata de nomes pessoais, folgo em ver-te por aqui a comentar, nem que para tal me tenha socorrido da figura de jesus. Percebo a tua indignação e lamento ter-te magoado. Porém, por mais que respeite a tua fé, a figura de jesus continua a ser para mim um alibi para jogos de poder e acções muitas feias que se exerceram durante 2000 anos, inclusive para com outros irmãos de fé que passaram a proscritos, judeus incluídos. Uma coisa é o campo pessoal, que respeito, sendo óbvio que não dirigia o escárnio para ti enquanto crente. Todavia, para mim a figura do nazareno será sempre a de um homem de prodígios, eventualmente transfigurado num líder político de dimensão espiritual por uma série de escribas sucessivamente reescritos e editados, à semelhança do que sucede noutras fés e crenças. Capacidade de encaixe e desassombro são conceitos que me são caros, o que provavelmente endurece o meu discurso fartas vezes. Também há muita coisa que ofende a minha "moral" e que eu tenho de tragar impávido, ou "com filtros" como tu bem referiste. Já estou a alongar-me demasiado no relambório, reitero as minhas desculpas mas não creio que sejamos afectados pelo incidente. As minhas diatribes já tu conheces de ginjeira. Beijos e abraços

9:02 da tarde

 
Blogger gracekelly said...

desculpas aceites (e nem havia nada para desculpar)..
Não contesto a forma como vês Jesus, nem era por aí que eu queria ir (e muito menos me passa pela cabeça achar que é mais ou menos válido o sistema de valores de um crente ou de um não-crente).
E é claro que não contesto que critiques os jogos de poder em torno da figura de Jesus, eu própria, como cristã, também o faço.
Por outro lado, o meu comentário também não foi no sentido de dizer que não se possa brincar com a igreja, com os crentes ou mesmo com a pessoa de Jesus (temos que nos saber rir de nós próprios).
Só aproveitei a deixa para dizer que sou cristã e que aquilo que dizem de Jesus me toca particularmente..
só isso, mais nada..

beijos e abraços,

gracekelly

6:47 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

muito bem, questão sanada então, I say. Mas já agora, conheces aquela do judas que ia a atravessar um rio......................................................just kidding.

8:50 da tarde

 
Blogger Joana said...

Salta de uma vez An idiot(i), e fica descansado que nós dispensamos o teu pseudo-discurso "saudável"...E vai ter com os teus colegas!

12:15 da tarde

 

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